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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Para grandes males... grandes Mestres!

Paulo Colaço, 02.10.06


Um artigo de Lisete Rodrigues

 

O extraordinário poder do oculto "assentou arraiais" por estes dias em Alvalade. Um total de 15 videntes, todos muito credíveis segundo o Grande Mestre da feira esotérica, estiveram ao dispor dos portugueses para cura das suas maleitas.

O Grande Mestre, o mesmo que já esteve ao serviço da Selecção Nacional, anunciou diante das televisões que o CF do Porto será campeão novamente!

Curiosamente, ou não, este facto (?) foi ontem notícia nas televisões nacionais. Espantosamente, ou não também, os males dos portugueses que acorreram àquela feira relacionavam-se muito com a sua vida amorosa, com a procura da sua alma gémea.

De facto, tudo aquilo que aqui diariamente trazemos a discussão, desde a política, economia, questões sociais, etc., parece passar ao lado do rol dos problemas dos portugueses.

Há quem defenda que a política tem como objectivo final a felicidade da pessoa humana. Não desprezando de forma alguma a importância dos nossos afectos e do contributo deles para a existência de um "eu" completo e feliz, será assim tão estranho ao português comum assumir que os problemas do País são também os seus problemas?

O ritmo de Setembro

Paulo Colaço, 02.10.06

Setembro foi o nosso mês de arranque.
Em apenas 15 dias este psicoblog já mostrou a têmpera dos seus membros e a opinião de diversos amigos e navegadores anónimos.

Eis os números:
Posts – 29
Comentários – 169
Média de comentários por post – 5,8
Média de comentários por dia – 11,2
Posts mais comentados: O mérito tornou-se um critério obsoleto... (da Marta Rocha) e Insensato encarniçamento? (do Bruno Ribeiro), ambos com 15 comentários

Veremos como será Outubro…

SIDA – Saber, Informar, Diagnosticar, Agir

Paulo Colaço, 01.10.06

Um artigo de Rita Nave Pedro

 

Foi realizado um estudo sobre a SIDA em Portugal cujos resultados demonstram que, apesar de a maioria dos portugueses estarem bem informados sobre as formas de transmissão do VIH, ainda há muito desconhecimento e negligência, o que se prova pelo facto de terem sido comunicados, até 30 de Junho deste ano, 29.461 casos de infecção pelo VIH, tendo sido declarados desde o início do ano 1.173 novos doentes.

O VIH transmite-se através de sangue, das secreções sexuais e da mãe infectada para o filho. Contudo, os dados obtidos revelam que uma percentagem significativa dos inquiridos julga que o vírus se transmite através de beijos (30,4%), pelo uso de casas de banho (29,5%), pela picada de insectos (29,5%), por tosse e espirros (22,7%), por comida e talheres (18,1%) e 5,3% disse que o aperto de mãe e abraço são fontes de contágio, enquanto 1,2% afirmou desconhecer as formas de transmissão.

As conclusões deste estudo são anunciadas numa altura em que a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA e a Apifarma assinaram um protocolo que tem como objectivo fomentar na sociedade a realização do rastreio ao VIH. Está planeado que deste protocolo de cooperação irá surgir uma campanha de sensibilização no âmbito do diagnóstico da SIDA.

Parece que afinal este assunto ainda não está esgotado e, é curioso, que são os jovens os que menos se preocupam com estes números!

Fornecemos explicações!

Paulo Colaço, 01.10.06



Um artigo de Adriana Neves

 

 

 

De acordo com o Sol, os autarcas do PS vão receber um manual de instruções sobre a Lei de Finanças Locais, fornecido pelo Partido Socialista, e com o objectivo de demonstrar que "as regras que o Governo quer aprovar são boas para os autarcas, ou, pelo menos, que não são tão negativas como o Associação Nacional dos Municípios Portugueses (ANMP) tem feito crer."

Esta noticia levanta algumas questões como:
- porque é que só os autarcas do PS é que são abrangidos?
- porque é que é o Partido Socialista a explicar a Lei das Finanças Locais e não Governo?
- será que é a prova que os autarcas do PS precisam, como muitos alunos deste país, de frequentar centros de explicações para aprender a fazer contas tendo como bibliografia obrigatória este manual?

Enfim, este manual de instruções e a sua consequente divulgação só demonstra, mais uma vez, a incoerência deste Governo, a discriminação com os demais autarcas e a violação de um direito de informação na medida em que não permite a explicação da lei a todos os intervenientes.

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