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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Afinal que juíz decide?

Paulo Colaço, 18.10.06
 Um artigo de Lisete Rodrigues
 
Ainda mal abriu a boca e o que disse já foi vetado! A proposta de Fernando Pinto Monteiro, Procurador-geral da República, para seu 'braço-direito' foi rejeitada pelo Conselho Superior do Ministério Público. Mário Gomes Dias, amigo de juventude do Procurador-geral, tem uma carreira longa e destacada, sobretudo, pelo combate à corrupção.
 
 
A rejeição de Gomes Dias foi explicada pelo desconhecimento que aquele tem da realidade dos tribunais. Mas há português algum que não conheça a sua realidade? Ou seja, todos sabem que estes funcionam pouco e mal! É preciso saber mais?!
 
 
E, por outro lado, este sinal de desconfiança dado a Pinto Monteiro diz-nos o quê? A eventualidade de este poder significar que o Procurador-geral não tem qualquer isenção para as suas escolhas preocupa-me... O trabalho notável de Gomes Dias no combate à corrupção terá alguma coisa a ver neste caso?!

Banqueiro do povo

Paulo Colaço, 16.10.06

Um artigo de Marta Rocha
 
O Prémio Nobel da Paz foi atribuído ao economista Muhammad Yunus, do Bangladesh, e ao seu banco Grameen. O Nobel da Paz defende o direito ao crédito como um direito fundamental.

"No Grameen, o crédito é uma arma eficaz para combater a pobreza e serve como catalizador para o desenvolvimento das condições sócio-económicas de pessoas com poucos recursos, que têm sido mantidas fora da órbita dos bancos por serem pobres". in Comunicado do Comité Nobel

É bom de ver que a luta pela paz se faz nas mais variadas áreas do conhecimento.

E siga a Marinha!

Paulo Colaço, 16.10.06

Neste dia 16 de Outubro, o Psicolaranja completa o seu primeiro mês de existência.

Aqui escrevemos por desporto e não por interesse nas “audiências”, mas sabe bem dizer que ao 30º dia chegamos ao 300º comentário!

E é já notória a maior riqueza deste espaço: 14 pessoas dotarem o psicoblog de temas tão variados. Que seja sempre assim e com qualidade!

Cala-te!

Margarida Balseiro Lopes, 16.10.06
”Os deputados franceses adoptaram um projecto de lei que prevê um ano de prisão para quem negar o genocídio arménio pelos otomanos na I Guerra Mundial.” In DD.
Parece-me claro que a liberdade de expressão não é, de todo, respeitada neste projecto de lei. Ora, é também irónico ser o país da Revolução e da Declaração Universal dos Direitos Humanos a lançá-lo. Não haverá aqui nenhum contra-senso?

Um futuro incerto

Paulo Colaço, 15.10.06
Um artigo de Sandra Pimentel

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou a resolução 1718 que impõe sanções económicas e comerciais à Coreia do Norte, e ainda um embargo de armas pesadas e de tecnologia militar e nuclear.
É importante que se reflicta sobre esta matéria, uma vez que no futuro este tipo de sanções, acredito, vão ter que ser tomadas mais vezes. A questão neste momento reside em saber se vão ser ou não acatadas as sanções. As Nações Unidas têm esse poder, no panorama actual de tensão internacional? Se não tiver, quem fará cumprir a resolução?

O Sócrates castiga!

Paulo Colaço, 15.10.06
 Um artigo de Marta Rocha
 
"Os dados oficiais da PJ, a que a agência Lusa teve ontem acesso, indicam que estão em curso 241 inquéritos por corrupção na área da Administração Local, como por exemplo as autarquias."
in Jornal de Notícias 13, de Outubro de 2006

Será a nova Lei das Finanças Locais um corte da "mesada" aos Governos Locais?...

O clima do Soares

Paulo Colaço, 14.10.06

Na apresentação do livro de memórias Fernando Henrique Cardoso, Mário Soares tentou picar Cavaco Silva dizendo que é mais importante ser um bom político do que um bom economista. "O que comanda não é a economia. O que comanda, mesmo em pleno neoliberalismo, é a política". (in Público)

É impressão minha ou o pai do João Soares vive em permanente clima de 2ª volta falhada?

Serviço Nacional de Saúde

Paulo Colaço, 13.10.06

Um artigo de Adriana Neves

 

 

O ministro Correia de Campos, numa entrevista a Antena 1, anunciou que, a partir do próximo ano, passariamos a ter "taxas de utilização" a cobrar por internamentos e cirurgias ambulatória. Estas taxas de utilização e toda a politica que as caracteriza, conduzirão a mudanças drásticas no Serviço Nacional de Saúde. Estas taxas, também, deixam no ar o problema da inconstucionalidade. Será que estas alterações põe em causa o artigo 64º da Constituição?

Em relação a esta polémica e outras afins, faço minhas as palavras do Eça:

Portuguêsmente

Paulo Colaço, 11.10.06

O site do Público criou um espaço de esclarecimento de dúvidas linguísticas! Eis um verdadeiro serviço público!

Os jornais têm a enorme responsabilidade de serem veículo da nossa língua. Não é apenas sua obrigação escrever bem como ajudar na formação de todos nós.

Dou os meus parabéns ao Público!

Não Havia Necessidade!

Paulo Colaço, 10.10.06

Um artigo de Inês Aguiar Branco
 
Cavaco Silva recomendou, e bem, no discurso de tomada de posse do novo Procurador-geral da República, “discrição na acção e visibilidade nos resultados”.

Ou eu me engano muito ou o recado também foi direitinho para Sócrates que qual “animal feroz” se atreveu a ir até à Madeira desafiar Alberto João e assim afirmar a sua masculinidade/autoridade.

O líder do PS e também primeiro ministro tinha obrigação de saber em que trabalhos se estava a meter ao colocar-se na” boca do lobo”… como diz o ditado quem vai à guerra dá e leva… A troca de piropos que se adivinha não tardará e será esclarecedora… È caso para dizer, não havia necessidade! …a menos que fosse isso mesmo que Sócrates pretendia para entreter o povo descontente com as suas politicas…