Just Nuke it!
Nunca fui uma ávida defensora do nuclear e sempre tive as minhas dúvidas, mas ontem revi um pouco os meus prós e contras sobre a matéria.
Isto porque vi este senhor a referir os prós e contras.
Sim, é verdade que Patrick Monteiro de Barros é um daqueles lobos-maus do mundo, que magnatas como são, comem os capuchinhos-vermelhos inocentes desta vida e ganha dinheiro à custa dos inocentes. Mas ele refere coisas com muito sentido.
Sim, eu venho de outro país com centrais nucleares há muito.
E sim, pode existir acidentes e é pouco ecológico. Mas quem é que nós estamos a tentar enganar: se uma central nuclear espanhola tiver fugas, nós levamos o banhinho e os ventos radioactivos na mesma...
Pois é, nós temos energias renováveis. Porque não as aproveitar na mesma mas ter um plano B, para quando não chove e está um solzinho fantástico em Dezembro digno de uns banhos na praia (o que aconteceu comigo), que não implique importar energia à parva de nuestros hermanos era útil.
Portugal tem definitivamente de repensar as suas opções. Exportar sim. Mais e melhor. E tornar-se competitivo.
Se formos pobres em algo, não é em recursos (humanos, materiais, naturais). É na capacidade de os aproveitar.
E pensem bem: quando tivermos a nossa primeira central nuclear, podemos mandar um fogo de artifício como presente para os alemães.
By the way, espero que os americanos não nos peçam para prometer que as nossas centrais nucleares são para a paz, como o fizeram quando construímos aquele óptimo reactor às portas de Lisboa (que tem sido extremamente útil para a formação física e desenvolvimento de isótopos para usos médicos).
O Nuclear é uma opção com prós e contras. Mais do que nunca, tem de voltar à ribalta como uma opção, para que a crise de hoje não se repita depois de amanhã.