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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Manual de boas práticas socialistas

Guilherme Diaz-Bérrio, 29.09.11

1º Passo: Colocar o País na falência, forçando-o (o País, não o socialista) a pedir ajuda externa, depois de um extenso momento de negação em que se taxou tudo e todos.

2º Passo: Eleger novo líder e lavar as mãos do assunto (Podemos chamar-lhe "Doutrina Poncio Pilatos").

3º Passo: Depois de lavadas as mãos, assobiar para o lado e fingir que não se esteve 12 dos últimos 15 anos no Governo.

4º Passo: Criticar tudo o que vem do Governo, muito do qual vem do Memorando da Troika assinado também pelo PS "Pré-lavagem" (porque o pós-lavagem já não tem nada a ver com isso), mostrando-se "amigo do Povo" com um "PS mais próximo das pessoas".

Cumprindo o memorando da troika, o Executivo decidiu em Agosto subir o IVA aplicado à energia de 6% para 23% (além de ter antecipado esse aumento para Outubro deste ano), mas o PS argumenta que o programa de assistência financeira não refere explicitamente “qualquer valor concreto de aumento”. Num projecto de resolução entregue esta semana no Parlamento, os socialistas lamentam que o Governo tenha optado “novamente pelo caminho mais óbvio e mais fácil – sobrecarregar ainda mais as famílias portuguesas”. E recomendam à maioria que considere na elaboração do Orçamento (a entregar até 17 de Outubro) aplicar a taxa intermédia.

Jornal de Negócios

 

Isto é tudo muito bonito caro Sr. Dr. António José Seguro. E eu, enquanto "consumidor pagante da EDP" não acho muita piada à factura da electricidade. E sim, custa-me ter de pagar mais 10 euros por mês porque temos de passar o IVA para o escalão máximo.

 

O problema excelso Secretário Geral do PS, é que em 12 anos, não só os senhores não trataram daquele pormenor de somenos importância de nome "Defice Tarifário" (para socialista ler: vocês esqueceram-se de dizer aos portugueses que a energia custava mais do que aquilo que eles estavam a pagar) como ainda juntaram umas brincadeiras "renováveis": 

"* O valor indicado incui os custos relativos ao uso das redes e os custos de interesse económico geral que decorrem das medidas de política energética, no valor de ...".

 

Isso mesmo. Metade da minha factura da EDP "decorre das medidas de política energética". Da vossa política energética! 

 

Lavar as mãos do assunto é fácil, mas façam um favor a todos: lembrem-se do estado em que colocaram o País, e lembrem-se do Memorando que também assinaram, em conjunto com o PSD. E de caminho, lembrem-se também, que fomos forçados a tal porque o Estado (latu sensu) não tinha (ou tem) dinheiro. 

 

A gerência agradece!

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