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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Olé!

Paulo Colaço, 21.12.06


Um artigo de Rita Nave Pedro

 

Nuestros hermanos, pela voz da Ministra do Ambiente, Cristina Narbona, querem seguir o nosso exemplo para proibir os touros de morte. No país das touradas vem agora à arena a legislação portuguesa, que determina que depois do “espectáculo” os touros sejam retirados da arena e mortos longe do público. Segundo Cristina Narbona, os touros merecem ser mortos de uma forma mais digna!

Duas notas:
Os espanhóis nunca vão atrás dos portugueses, mas sim os portugueses atrás dos espanhóis!
Os espanhóis estão a dar demasiados “tachos” aos verdes e agora queixam-se!

Comentário pessoal:
Eu gosto de touradas e nas touradas não há mortes dignas! A carnificina do touro já é por si só um acto de extrema violência, logo não há nada que o dignifique.

Ter o direito de estar no 'buraco'!!!

Paulo Colaço, 05.11.06


Um artigo de RIta Nave Pedro

 

Saddam Hussein foi condenado à morte, por enforcamento, por crimes contra a humanidade.

Sempre me interroguei sobre o direito que o ser humano tem de retirar a vida a outro ser humano.

Se matar um elevado número de seres humanos é um crime contra a humanidade, será menos crime condenar à morte apenas um ser humano?

Matar é um pecado capital e é, acima de tudo, um acto irracional que deve ser punido, mas não é matando quem mata que se ensina a essa pessoa e ao mundo em geral que matar é feio.

O acto de matar por si só não é exemplo de punição, pois ele é o próprio crime que está a ser julgado.

Toca a fugir!

Paulo Colaço, 01.11.06

Um artigo de Rita Nave Pedro


Desde há uns anos para cá que uma onde de imigração (i)legal invadiu Portugal. Muito se tem discutido acerca deste tema, nomeadamente, o facto desta mão-de-obra mais barata competir com a mão-de-obra portuguesa contribuindo assim para o aumento do desemprego dos cidadãos portugueses. No entanto, parece ter surgido uma solução para esta situação de invasão de imigrantes ucranianos, brasileiros e africanos que nos últimos meses têm partido para a Espanha, fugindo à crise económica portuguesa e procurando novas oportunidades. A juntar-se a estes imigrantes há a fuga dos próprios portugueses para a Espanha, cerca de 70 mil oficialmente e dezenas de milhares através de redes de recrutamento de trabalhadores, a maioria para a construção.

Parece que a crise generalizada no nosso país se está a tornar uma solução para o combate a problemas sociais como a imigração clandestina e o desemprego.

Acabou-se o tempo das ‘galinhas gordas’, toca a fugir!

SIDA – Saber, Informar, Diagnosticar, Agir

Paulo Colaço, 01.10.06

Um artigo de Rita Nave Pedro

 

Foi realizado um estudo sobre a SIDA em Portugal cujos resultados demonstram que, apesar de a maioria dos portugueses estarem bem informados sobre as formas de transmissão do VIH, ainda há muito desconhecimento e negligência, o que se prova pelo facto de terem sido comunicados, até 30 de Junho deste ano, 29.461 casos de infecção pelo VIH, tendo sido declarados desde o início do ano 1.173 novos doentes.

O VIH transmite-se através de sangue, das secreções sexuais e da mãe infectada para o filho. Contudo, os dados obtidos revelam que uma percentagem significativa dos inquiridos julga que o vírus se transmite através de beijos (30,4%), pelo uso de casas de banho (29,5%), pela picada de insectos (29,5%), por tosse e espirros (22,7%), por comida e talheres (18,1%) e 5,3% disse que o aperto de mãe e abraço são fontes de contágio, enquanto 1,2% afirmou desconhecer as formas de transmissão.

As conclusões deste estudo são anunciadas numa altura em que a Coordenação Nacional para a Infecção VIH/SIDA e a Apifarma assinaram um protocolo que tem como objectivo fomentar na sociedade a realização do rastreio ao VIH. Está planeado que deste protocolo de cooperação irá surgir uma campanha de sensibilização no âmbito do diagnóstico da SIDA.

Parece que afinal este assunto ainda não está esgotado e, é curioso, que são os jovens os que menos se preocupam com estes números!

SNS - Uma questão de (des)valorização

Paulo Colaço, 25.09.06

Um artigo de Rita Nave Pedro

 

O Ministro da Saúde, Correia e Campos, anunciou na passada semana que os internamentos nos hospitais públicos e as cirurgias, incluindo as que não obrigam o doente a ficar internado, vão passar a ser pagos pelos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Curioso é que Correia e Campos afirma que “este tipo de receitas é mínimo para o SNS”, recusando o argumento desta medida ter como base fundamentos económicos. Segundo ele, a criação das novas taxas tem “objectivos mais estruturais, como a moderação do acesso e a valorização do serviço prestado”.

Sr. Ministro já alguma vez esteve numa fila de espera para ter acesso a uma simples consulta de clínica geral? Sabe quanto tempo se espera em média para obter uma intervenção cirúrgica? Esta é fácil: tanto tempo que por vezes o doente já não se encontra entre nós!