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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

O Berlusconi de Portugal

Miguel Nunes Silva, 24.11.14

Em varias ocasiões neste blogue, apelidei Sócrates "o Berlusconi Português".

Sem saber se o ex-PM será condenado ou não, vale a pena, ainda assim, reflectir sobre o significado dos acontecimentos do ultimo fim-de-semana.

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 Muitas almas caridosas insistem em lembrar que há casos de corrupção tanto à esquerda como à direita. Sendo verdade, eu penso que a situação é muito diferente para a esquerda e explico porquê:

 

1. Tanto o PS como o PSD têm políticos sobre os quais muitas suspeitas recaem. Mas por vezes os nossos instintos servem-nos bem e tal como outros políticos - lembro-me por exemplo do Major Valentim - Sócrates nunca inspirou confiança em ninguém. Em 2009, houve varias sondagens antes das eleições nacionais e Sócrates liderava todas nas intenções de voto. Havia, no entanto, uma em que MFL lhe ganhava: honestidade. Os Portugueses sabiam bem que lhes mentia e quem lhes falava verdade... 

Ora a diferença é que o PSD não elegeu um 'destes' políticos líder do partido e PM.

 

2. Logo vale a pena perguntar o porquê do PS ter tido necessidade de o fazer. Escrevi aqui aquando da revelação da fraude que era Artur Baptista da Silva (ABS), que o caso não era apenas acidental para a esquerda, o caso era sintomático. Basicamente porque a sofreguidão por alguém de autoridade que pudesse criticar a austeridade era tanta, que muitos deixaram-se levar na cantiga de ABS.
Pois bem, Sócrates pode e deve ser visto, também, a esta luz. Muitos se queixam que os quadros competentes dos principais partidos não se dão ao trabalho de ir a eleições. Isto é verdade e é verdade nos três partidos do arco da governação. No entanto, o facto de o PS ter permitido que um destes quadros ...não competentes, de moralidade dúbia, um autêntico populista... chegasse tão longe politicamente, reflecte, na minha opinião, mais do que apenas um erro acidental.

O dilema do PS - e sobretudo dos seus notáveis - consistia em como fazer face à evidencia de que políticas socialistas não funcionavam, mas continuar a prometer os mundos e fundos que o socialismo promete; como continuar a ser socialista, já depois de ter perdido a fé...

Para esta aristocracia socialista, a solução apresentou-se na pessoa de José Sócrates: alguém de pouco escrúpulos, capaz de discursar slogans socialistas enquanto corta na segurança social (à socapa), capaz de arruinar as finanças nacionais tacticamente, para poder ganhar uma eleição (2009).

A falência ideológica do PS alimentou criaturas de mentalidade chico-esperto como Sócrates; a falência ideológica da esquerda alimentou burlões como ABS.

 

A lição de moral para o país em 2014, deveria ser a mesma de 2009: aprender com o passado. Em 2009, semanas depois de Ferreira Leite perder as eleições com o seu discurso da austeridade, a Grécia falia e pouco depois Portugal iniciava os seus PECs e era expulso dos mercados de financiamento. Em 2014, semanas depois de António Costa ser eleito reabilitando o legado de Sócrates no PS, o ultimo cai em desgraça.

A lição é simples: quando os Portugueses votam pelo sonho, as coisas correm mal.

Mais realidade Portugueses, mais realidade.

Novela Machete: Angola tem razão

Miguel Nunes Silva, 19.10.13

A novela continua mas desta vez com consequências mais graves.

 

O aproveitamento político de uma simples gafe começa a prejudicar as relações entre Portugal e Angola numa altura em que os mercados dos países em desenvolvimento são cruciais para o nosso país - mais uma política de esquerda que se revela desastrosa.

 

É certo que eleitoralismo e demagogia não são apanágio exclusivo dos Portugueses e o Jornal de Angola como megafone governamental é tudo menos insuspeito de aproveitamento político.

 

O que está verdadeiramente em causa no entanto é a razoabilidade de ambas as partes e aí Portugal foi menos razoável. Luanda sabe perfeitamente que em Portugal a Justiça é independente do poder político - enfim, pelo menos mais independente do que é em Angola - e ninguém em Angola tem ilusões de que o governo possa influenciar a PGR a abandonar as suas investigações.

 

Mas se as pessoas em Portugal esperam que Angola leve em conta o facto de não partilharmos o mesmo tipo de regime, e evite pressionar o governo ou levar a cabo represálias por algo que não está ao seu alcance controlar, então Portugal também tem que fazer a sua parte.

 

As tensões com Angola começam com o aproveitamento cobarde, demagógico e irresponsável que a oposição faz do caso mas o próprio caso começa com as violações do segredo de justiça.

 

Se Portugal se quer queixar que tem um tipo de regime diferente do de Angola, então não pode ter o melhor dos dois mundos. Se a PGR tem a independência e o poder para investigar quem lhe aprouver, também tem responsabilidade por evitar violações do segredo de justiça - as quais se têm tornado uma constante vergonha em todos os casos mediáticos das últimas décadas.

 

Não havia razão para embaraçar altas personalidades do regime Angolano sem que isso fosse absolutamente necessário. A violação do segredo de justiça foi o primeiro acto de falta de razoabilidade. O cancelamento por parte de Luanda da parceria estratégica foi apenas o segundo.

Bloco do Ridículo

Miguel Nunes Silva, 08.10.13

Mais uma vez a esquerda, sem soluções para o país, recorre à manipulação de preconceitos, faz uso da ignorância dos Portugueses e limita-se ao assassínio de carácter, culpa por associação e presunção de culpabilidade.

 

Não há vergonha ou honestidade do lado da gentalha que vive para o 'deita-abaixo' e que se recusa a assumir qualquer responsabilidade governativa.

 

 

Demissão para António José Seguro!

Miguel Nunes Silva, 05.10.13

Seguro é um execrável líder da oposição.

 

O seu único trunfo até hoje foi ter vencido umas eleições aonde nem sequer a política do partido que lidera ia a votos.
Mas analisemos a sua performance:

 

- Sempre que a imprensa sensacionalista inventa uma novela, Seguro está lá para fazer o reles aproveitamento político oportunista e cobarde;

 

- Faz aproveitamento mesmo quando é paradoxal fazê-lo: não Zézito, o PS não pode criticar o governo por não cumprir o programa da Troika quando a oposição defende incumpri-lo ainda mais;

 

- Seguro é incompetente na oposição que faz pois não só não colabora com o governo mas é hipócrita ao criticar o governo por cumprir o mesmo programa da Troika que o PS havia co-negociado;

 

- Seguro é um embaraço e uma vergonha para o PS em episódios como este em que a sua demagogia choca contra a própria aritmética. Citando: "Proponho que a UE estabeleça como objetivo para o ano 2020 que nenhum país possa ter uma taxa de desemprego superior à média europeia"

(estas barbaridades não fazem a novela da semana mas o MNE ser diplomático já é interessante...)


LOLOLOLOLOLOLOLOL É esta criatura que vai governar um país com uma situação económica delicada? ; 

 

- Seguro fundamenta as suas políticas de 'alternativa' (mais despesismo) na disponibilidade de fundos que ele não controla - assim burlando os Portugueses.

 

 

Esta conduta vergonhosa e medíocre so merece uma palavra dos Portugueses: "DEMITA-SE!"

 

Vai-te embora toino, fazias melhor figura se não abrisses a boca...

 

Corja

Miguel Nunes Silva, 05.10.13

Esta corja nojenta nem durante o hino nacional se calou.

 

Interessa que tanto o governo como o Presidente sejam líderes legítimos? Não.

 

Interessa que havia Portugueses orgulhosos dos seus líderes que queriam ver uma cerimónia respeitável? Não.

 

Interessa que ninguém desta corja tem alternativas de governação? Claro que não. 

 

Novela Machete: Diplomacia = Arrogância...

Miguel Nunes Silva, 05.10.13

A vergonhosa falta de sentido de estado esquerdazóide revela-se em todas as oportunidades.

Para a moralista esquerda, a diplomacia é sempre negativa se respeitar regimes diferentes do nosso.

 

O MNE tentou pôr água na fervura numa causa de tensão nas relações entre Portugal e Angola mas o que a esquerda queria era ver o Ministro ser arrogante e dizer aos Angolanos para baterem a bolinha baixinha porque o nosso sistema de justiça é melhor que o deles.

 

Afinal, porquê manter boas relações com um dos nossos principais investidores e mercados de exportação, em altura de crise financeira e económica?...

Ou porquê pôr o interesse nacional à frente do aproveitamento político oportunista e cobarde?

 

 

Seguro, o brutal hipócrita!

Miguel Nunes Silva, 23.09.13

 

Vem hoje falar a criatura a que chamam líder do PS. Diz a criatura que a razão para o país ainda não ter voltado aos mercados como previsto, se deve ao governo e à sua ineficiência. O PS avisou para tal ineficiência governativa e reclama agora 'razão antes de tempo'.

 

Como sempre, Seguro e o PS são culpados da pior espécie de hipocrisia. Então o partido que queria ter poupado menos e gasto mais, o partido que queria renegociar a dívida - com isso agravando a credibilidade do país nos mercados internacionais - este partido teve razão antes de tempo?!!

 

Se com o PSD/CDS o país está atrasado no regresso aos mercados e o 2º resgate é uma possibilidade, então com o PS o regresso aos mercados já nem estaria na mesa e o país estaria certamente já a negociar um 2º resgate - resgate tal que atrasará durante anos a saída da Troika do país.

 

Mas será que este nível de cara-de-pau existe?! 

Mas será que não há um pingo de vergonha ou seriedade à esquerda?!

 

A pouca-vergonha nunca acaba pelos lados do Partido dos Burlões...

1 Milhão...

Miguel Nunes Silva, 03.03.13

... é o número de Portugueses que preferem ter políticos que lhes mintam a políticos que lhes digam a verdade.

... é o número de Portugueses que só reconhecem direitos em democracia mas não deveres.

... é o número de Portugueses que merecem Sócrates de volta.

 

... é o número de Portugueses que condenam os jovens ao desemprego e os mais desfavorecidos à miséria, defendendo os interesses estabelecidos das corporações e subsidio-dependentes.

 

O nojento pseudo-moralismo de Ana Drago

Miguel Nunes Silva, 05.02.13

Em que é que o Bloco acredita?

- na culpa por associação;

- na inversão da presunção de inocência para 'culpado até prova de inocência';

- na conspurcação do bom nome das pessoas;

- na demonização dos ricos e dos bancários, na demonização da direita.

 

 

A Ana Drago e o Bloco de Esquerda são uma vergonha para a política Portuguesa. A falsa autoridade moral, o riso de quem estupidamente julga que fazer generalizações discriminatórias é uma vitória.

 

Interessante como os partidos que se declaram como defensores da liberdade, são tão bons no assassínio de carácter...