Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Carlos Reis in a Nutshell

Essi Silva, 16.12.12

Custa-me reconhecer, mas tenho de concordar que podia ter-se discutido mais política neste Congresso. Sem papas na língua. Sem bloqueios. Nem obstáculos de oposição.

 

Mas não foi tão mau como o Carlos pinta.

 

Falta de ideias novas: talvez alguma razão neste aspecto. Acho que existem novas propostas, e se faltam ideias novas, falta também cumprir com as velhas.

 

Mas ainda assim, porque é que Carlos Reis não voltou a candidatar-se?

 

Excelente orador. De facto. Calmo, sem exaltações, conciso e incisivo. A JSD tem de dar o passo para não seguir cegamente o Governo: ter a capacidade de defender os jovens dos cortes cegos.

 

Mas como disse outro orador posteriormente, é preciso mais do que falar sobre exemplos, é preciso estar no terreno para conhecer a realidade.

 

Overall 5 em 10.

 

É uma pena é ter como referências ou exemplo figuras que denigrem a JSD. E com esse remate, toda a legitimidade deste discurso perde-se.

Porque por vezes há que fazer chamadas de atenção

Essi Silva, 15.12.12
Porque as disputas internas são para resolver dentro de casa. E transparência é coisa que nunca faltou, aos meus olhos, nas funções exercidas pelos órgãos nacionais. Afirmar que são os meios de comunicação que procuram a polémica custa-me a acreditar: há muitos, que procuram na imprensa, o palco que não conseguem obter por si próprios!

Obrigada Joana!

Essi Silva, 15.12.12

 

Por não aceitares que por erros de outros, chamem, a quem nunca teve responsabilidade na delapidação da Economia portuguesa e no aumento da dívida pública, ladrões. Eu não aceito isso e acho muito bem que a JSD também não aceite!

 

E também por não aceitar que quem saiu do Governo, afirme que não existem problemas de sustentabilidade, quando foram necessários pedidos de ajuda e a intervenção externa!

Hugo Soares apresenta a Moção de Estratégia Global

Essi Silva, 15.12.12

 

Notas:

- Boa opção aproximar os Observadores das estratégias da próxima CPN. Afinal de contas, e como Hugo Soares frisou bem ontem, são uma parte importante deste congresso, querendo estar mais próximos das decisões. 

 

- "Cabe à nossa geração dizer de uma vez por todas, que a Constituição que nos fez chegar aqui, a constituição dos nossos pais, falhou". Tem toda a razão. Mas será que uma reforma constitucional não é mais uma recauchutagem

 

- Criação da figura do alto representante das gerações - emissão de pareceres não vinculativos, para se poder fazer o balanço custo-benefício dos investimentos e políticas financeiras. Mas não será mais uma figura redundante, sem poder para evitar essa mesma oneração?

 

- Sustentabilidade do Estado Social: "temos de discutir novos modelos de financiamento da saúde e educação...Nós não somos liberais, somos sociais-democratas, defendendo a gratuitidade para quem não pode." Para quem argumenta que isso é promover cidadãos de primeira e segunda e que os impostos já fazem essas separações: essa distinção de classes já existe e o esforço fiscal não é justo nem equilibrado, muito menos eficiente. 

 

- Deve haver um limite máximo às pensões - 100% de acordo!

 

- Taxa de IVA para produtos essenciais para crianças baixar ao mínimo possível, benefícios para as famílias com constrangimentos económicos - Muito bem! Não só pela natalidade, mas porque as crianças, as próximas gerações não podem pagar pelos erros dos outros! (Mas onde vamos buscar financiamento para colmatar essa redução?)

 

- Reduzir as assimetrias litoral-interior: por exemplo, através de redução dos custos dos automobilistas nas auto-estradas do interior. 

 

(Hugo, pelo meio, já me convenceste. Tens o meu voto! :)

 

- As quotas e falta de pagamento, não devem ser motivo de varrimentos das listagens. E não faz, de todo, sentido que os jovens tenham de se refiliar aos 18. 

 

- Os militantes da JSD devem receber notificações do trabalho dos deputados! Todo o apoio: transparência mas sobretudo incentivo à participação política e à proximidade com os deputados que representam os jovens sociais-democratas!

 

- Combate ao enriquecimento ilícito - criminalização de actos políticos, sem colocar em causa os princípios do Estado democrático! 

 

- Conseguir justificar aos portugueses que os sacrifícios valeram a pena. (Vai exigir uma mudança abismal da comunicação que é feita pelo Governo!)

 

- Desemprego jovem: amanhã serão apresentados um conjunto de medidas essenciais ao combate a este flagelo. Vou aguardar com atenção!

 

 

 

 

 

 

 

Notas de rodapé

Essi Silva, 15.12.12

 

Para quem estuda Direito, sabe que por vezes, as notas de rodapé são mais importantes que o a referência de que originam. 

 

E portanto, gostei bastante da intervenção do Filipe Lopes, que fez uma chamada de atenção para as trocas de autarcas, entre diversas autarquias, para as próximas eleições.

É um excelente ponto. 

 

O Filipe deu vários argumentos para este tipo de situações serem perigosas. Mas o que mais destaco, foi o aviso sobre as elacções que se podem retirar: que a escolha destes candidatos vem de cima e não da vontade das Concelhias. O que nos leva a interrograr, se a escolha dos nossos candidatos é feita legitimamente por quem devem representar; ou por interesses externos - e obviamente qual a consequência e significado desse factor. 

 

Balanço do primeiro dia de congresso

Essi Silva, 15.12.12

Lamentavelmente, o XXII Congresso Nacional da JSD, com listas únicas para todos os órgãos, à excepção do Conselho Nacional em que existem duas listas, (que poderão ver aqui), não só tem apelado pouco à discussão de ideias - exceptuando-se obviamente as discussões das áreas temáticas, que decorreram hoje - como tem sido pouco divulgado nos media. (Esperemos que tenha sido uma pontualidade)

 

Ontem, após a abertura do Congresso assistiu-se a uma panóplia de agradecimentos e elogios rasgados à CPN cessante; culminando num discurso fervoroso de Hugo Soares, candidato à  Presidência da Comissão Política Nacional da JSD. 

O discurso, embora bom, com uma apresentação da sua equipa e de algumas ideias estruturantes a serem abordadas pelo mandato que se aproxima, não me deixou plenamente convencida. 

Ainda assim, Hugo Soares surpreendeu pela positiva!

 

De todos os discursos a que assisti, salientaria o do Simão Ribeiro, candidato a Secretário-Geral da CPN, que conseguiu canalizar bem os desafios que foram enfrentados e aqueles que se apresentarão. 

 

Destaco, novamente, todos os elogios ao trabalho de Duarte Marques e sua equipa, que nos dois anos, em que o PSD foi oposição e formou Governo, defenderam os jovens e enfrentaram com excelência os problemas da nossa juventude, muitas vezes com um passo à frente dos desafios, e com um trabalho notável dos mais variados Gabinetes, em especial do Gabinete de Estudos. 

 

Os meus parabéns a toda a CPN do mandato 2010-2012 e orgulho por cinco dos nossos psicóticos e ex-psicóticos pertencerem à próxima CPN (a Margarida Balseiro Lopes, próxima Vice-presidente; João Marques, como Vogal; o José Baptista, como director de informação; a nossa querida Beatriz Ferreira, como secretária-geral adjunta e o Paulo Pinheiro, futuro director do Gabinete de Estudos). Boa sorte a todos!