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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

O CAMINHO PARA O FUTURO DO PSD (II)

João Lemos Esteves, 18.12.09

                                             

 

Finalmente, o bom senso e a lucidez começam a dominar as hostes sociais-democratas. Escrevi, há cerca de um mês, que, face às circunstâncias do partido e ao momento decisivo para o seu futuro que estamos a viver, não nos podemos precipitar para a realização de novas eleições, sem que estejam garantidas as condições mínimas de unidade e estabilidade para a próxima liderança. É preciso saber que caminho o partido deve trilhar. Que projecto defende para o país. Urge que, respeitando as saudáveis divergências entre os militantes, o partido consensualize um conjunto de princípios e valores fundamentais que nos mobilizem e unam para enfrentar com convicção os desafios que nos esperam. É isto que os portugueses nos exigem. Temos de estar à altura. Só assim confiarão em nós e no projecto político que nos personalizamos. 

 

Neste sentido, o apelo lançado hoje, no semanário SOL por Pedro Santana Lopes, reflecte que os militantes do partido, bases e os chamados "barões", sabem que acicatar ódios viscerais ou alimentar vinganças pessoais só conduzem à degradação institucional do partido mais português de Portugal. E é fatal para a democracia portuguesa - a oposição a Sócrates ficará concentrada nos extremos do sistema partidário.  

 

Seria positivo que o candidato que prepara a sua candidatura, com máquina e operacionais no terreno, há dois anos ininterruptamente, que exigiu a Ferreira Leite a maioria absoluta e a Rangel a vitória em plena campanha eleitoral, tivesse a coragem e a decência de se pronunciar sobre a realização de um Congresso para discutir ideias. A construção do nosso futuro começa agora. Já hoje. Não podemos esperar mais. Se for necessário recolher as assinaturas para a convocação do Congresso, então, podem contar comigo. Creio que podem contar com a grande maioria dos militantes sociais-democratas.

 

Sei que para alguns "pseudo-novos de Benfica", um Congreso para discutir ideias e projectos é uma ideia estranha e assustadora. Que pode estragar os seus projectos pessoais. Pois, não se pode discutir aquilo que (até agora) demonstram não ter - ideias e um projecto político para o país. Mas, o futuro do PSD e de Portugal está acima de qualquer interesse ou projecto pessoal de poder.

 

Deixo, pois, aqui mais uma vez o apelo para que Passos Coelho responda se é ou não favorável à realização de um Congresso pelo futuro.  O seu silêncio será ensurdecedor - e não se esconda no silêncio até à convocação de eleições (pois, se andou a fazer uma campanha paralela enquanto o partido se batia contra o PS, por que não fala agora? Por motivos estratégicos? Porque sabe que o seu conteúdo político é tão pouco que não aguenta tanto tempo de pré-campanha?).   Veremos, pela atitude,  se este" jovem" quarentão de Benfica está à altura da responsabilidade que é liderar o PSD. Por acção ou por omissão...

Amigos para sempre...

jfd, 05.01.09

 04.01.2009 - 16h59 Lusa

O presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, vai coordenar a moção de José Sócrates ao próximo congresso do PS, liderando uma equipa que se define como "força de unidade" na "esquerda democrática" e "preparada para governar".

Segundo fonte da direcção do PS, a moção de estratégia do secretário-geral socialista, José Sócrates, para o próximo congresso do partido - que se realizará entre 27 de Fevereiro e 01 de Março, em Espinho -, integra onze elementos.

Fazem parte da equipa de redacção da moção de José Sócrates cinco dirigentes que em 2004 apoiaram a candidatura de Manuel Alegre à liderança do PS: o líder parlamentar, Alberto Martins; o ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva; o secretário de Estado da Presidência, Jorge Lacão; e os deputados socialistas Osvaldo Castro e Vera Jardim.

Nos onze elementos estão também dois dos nomes do chamado "núcleo duro" da direcção socialista liderada por Ferro Rodrigues entre 2002 e 2004: o actual ministro do Trabalho e da Solidariedade, Vieira da Silva, e o ex-dirigente Pedro Adão e Silva.

Na equipa que redigirá a segunda moção de recandidatura de Sócrates à liderança do PS estão igualmente dois dos dirigentes de maior confiança do grupo político de José Sócrates: o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira (considerado o seu braço direito no Governo); e a eurodeputada socialista Edite Estrela. Como novidade na equipa da moção de Sócrates surge ainda o nome da sindicalista (e especialista em questões europeias) Helena André.(...)
 
Será que este vai ser um dos assunto a discutir logo de noite naquela que é a primeira entrevista do ano do Primeiro Ministro?

 

Será na SIC pelas 21h. Conduzida pelo José Gomes Ferreira e pelo Ricardo Costa.
Estarei nas aulas, é uma pena. Vou ter de ver em diferido.
Mas estou ansioso por saber, primeiro, se o 1º confirma a notícia da LUSA no Público, e 2º como se vão comportar os Jornalistas. Ambos com uma grande tarefa pela frente. Têm de representar toda a angústia do Povo em forma de questões de jeito e não deixar o PM fugir hábil e arrogantemente como sempre...