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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

Mudar (4)

jfd, 26.04.11

Durante as duas campanhas para as directas do PSD, fui incentivado por um Pedro Passos Coelho adverso à batota que está mais que presente no dia-a-dia da sociedade Portuguesa. Quer seja a cunha, o tacho, o jeitinho, o olha para o lado ou o descarado favor; tudo aquilo que é atrito do correcto funcionamento que se quer numa sociedade correcta, meritocrática e acima de tudo justa. É com especial gosto que vejo que as intenções se têm transformado em acções e as acções em novos desafios e desejos para, primeiro um partido coerente, e depois uma sociedade ainda melhor.

E de novo fica o exemplo com palavras claras e uma mensagem que tão somente pelos seus danos colaterais tem demonstrado o quão poderosa é. Veja-se o exemplo do ex-autarca que enviou uma carta aos seus militantes, ou dos variados notáveis que se decidiram em ficar pelas suas teias de aranha negando convites e fazendo o favor de divulgar SMS de tempos certos para confundir tempos incertos ou até de preciosos quadros que simplesmente recusaram servir a causa por egos pessoais.

Cada vez mais tenho confiança na mensagem, e que tendo a oportunidade correcta, esta será implementada. Encontrará resistência é claro, e como já se tem visto será feroz. O status-quo é dependente tal e qual um parasita silencioso necessita do seu hospedeiro e da sua vitalidade. Mas no fim prevalecerá, pois é a postura correcta. É a que necessitamos. É a que fará a diferença.

É isto que interessa meus senhores e minhas senhoras. Tudo o resto é ruído.

Arrumando a casa, arrumaremos o país. E com o país arrumado, Portugal poderá de novo, ir longe.

 

O regresso do PSD ao Governo passa também por "dar a mão à palmatória". Foi Pedro Passos Coelho quem o afirmou, ontem, em Lisboa, em mais uma sessão do Construir Ideias (um grupo de reflexão estratégica dinamizado por apoiantes do partido), desta vez subordinada ao tema "25 de Abril. As liberdades em liberdade". "O PSD tem que aprender com os seus erros." Porque "é verdade quando dizem que contribuímos para colonização do Estado". "Não vamos para o Governo para enxamear a administração com quadros do PSD", garantiu - num remake, 16 anos depois, do célebre discurso do "no jobs for the boys" que António Guterres fez a dirigentes do PS depois de ter ganho as eleições legislativas de 1995. Para o líder social-democrata, é assim essencial que o eleitorado perceba que o partido "aprendeu com o passado". Passos Coelho afirmou também que a criação de uma possível "União Nacional é perversão" e que Portugal não tem de acabar numa situação dessas, mas num "pluralismo", onde cada um tem de ser responsabilizado sobre as decisões que toma. 

 

Meus caros, só não quer Mudar, quem quer tudo como sempre foi...

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