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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

There is no 'social justice' without economic freedom

Ricardo Campelo de Magalhães, 29.05.12

The good citizens of Chicago experienced several days of protests this month surrounding the NATO summit. The demonstrators took to the streets to denounce everything from climate change to the military to “the rich” to capitalism itself.

There was a common noble yearning underlying their eclectic set of grievances, however: a demand for “social justice.”

While this hallowed demand allowed them to claim the moral high ground, the demonstrator are really motivated by something far more base: crass materialism and covetous greed.

Here is what I mean:

In countless debates and conversations with modern proponents of social justice, I have noticed that they are less interested in justice than in material equality. They borrow the language of justice and the common good but have either forgotten or rejected the classical meanings of those terms.

In the classical tradition of reflection on justice (especially seen in Aristotle, St. Thomas Aquinas, and their intellectual descendants) it is clear that inequality—in the sense of unequal wealth or social status—is mostly compatible with justice, because justice is “to give to each his due.”

What one is due, of course, differs from person to person—in addition to those things due everyone: life, dignity, and liberty for example.

When we speak of the idea of the common good, we need to be open-minded about the most likely way to bring it about. The common good is, after all, a range of conditions, not a set of policies. It cannot be achieved by way of the “commonality of goods” proposed by socialists, but rather through the institutions that the socialists worked so hard to discredit.

 

Rev. Robert A. Sirico is the president and co-founder of the Acton Institute and author of “Defending the Free Market: The Moral Case for a Free Economy” (Regnery, 2012)

 

Excelente artigo que creio que resume muito bem a minha posição sobre a Esquerda Portuguesa e Mundial, escrito por um dos maiores especialistas mundiais na fundamentação moral do Capitalismo. Podem ler o original aquiReferido aqui. Sublinhados e negritos meus.

"o PSD está tranquilo"

Rui C Pinto, 29.05.12

diz Jorge Moreira da Silva.

 

Eu diria que não. Eu diria que o PSD está à espera... À espera de um desfecho que se quer breve... O PSD só estaria tranquilo se fosse inconsciente. O PSD deve estar, isso sim, vigilante e determinado no cabal esclarecimento do lodaçal inqualificável que envolve Jorge Silva Carvalho, a sua sórdida agenda, e Miguel Relvas e seus assessores. 

 

Enquanto militante do PSD espero que o partido promova o total esclarecimento da relação que Miguel Relvas ou os seus assessores tiveram com Jorge Silva Carvalho e sua agenda. Depois, dados os esclarecimentos, virá a tranquilidade. Ou não. 

 

Por outro lado, o PSD devia estar transtornado, indignado, revoltado, repugnado pela balbúrdia em que parecem trabalhar os Serviços Secretos do país. As notícias recentes de investigação a Pinto Balsemão e Ricardo Costa deve preocupar-nos e indignar-nos a todos. Eu ainda estou incrédulo. 

SOS TIMOR – Hau hakarak koalia portugues!

Elsa Picão, 20.05.12

 

 

A 20 de Maio de 2002 nascia o primeiro país do novo milénio, e um dos países mais pobres do Mundo. Timor-leste, que festeja agora 10 da restauração da independência, escolhia na altura o tétum e o português como línguas oficiais.

 

A ideia que em Timor-Leste se fala amplamente o português cai por terra à chegada. Fora de Dili, sobretudo, a comunicação é maioritariamente feita em tétum, bahasa e dialectos locais. O português, e o ensino do português, apesar dos esforços que têm sido feitos, continuam a ser um grande desafio. Um dos principais obstáculos á aprendizagem é a escassez de livros em português. Qualquer tipo de livros.

 

Estou a viver num Distrito e, aqui, dizem-me “Nós não queremos que gastem dinheiro a comprar livros novos, só que nos enviassem aqueles manuais escolares da primária, pré-secundária, secundária, gramáticas, dicionários que já não usam para podermos distribuir e ensinar.”

 

A resistência em recolher e enviar livros para países como Timor-Leste começa com a incerteza sobre se irão, de facto, chegar ao destino e beneficiar quem precisa. Estando em Timor-Leste consigo garantir que os livros chegariam até onde fazem falta. Sei, também, que os CTT têm uma tarifa económica para envio de livros e, tenho esperança que se o volume de livros for considerável os CTT serão solidários com os custos de transporte.

 

Vou cá deixar todos os livros que trouxe mas gostava de deixar mais! E para isso conto com a vossa ajuda! A título individual, em pequenos grupos, ou numa campanha de recolha deixem que os livros que já não usam viajem até este lado do Mundo para que outros, daqui, possam viajar ate onde a imaginação os levar.

 

Para mais informações sobre morada de envio ou formas de unir esforços deste e desse lado do Mundo para uma recolha mais organizada escrevam para soslivrosparatimor@gmail.com .

Respeito?

Guilherme Diaz-Bérrio, 16.05.12

Não somos obrigados a concordar com toda a gente. Há pessoas até com quem podemos discordar visceralmente. Mas, ou me escapou algo na minha educação, ou deve haver pelo menos um bocado de respeito pela morte de alguém.

 

Respeitar a morte de alguém, votar um pesar não implica, digo eu, a subscrição das ideias das pessoas. É apenas, ou deveria ser, um sinal de respeito.

 

É por isso que noticias como esta me causam uma perplexidade enorme:

O voto de pesar foi aprovado por todos os partidos da oposição, que evocaram o espírito livre do eurodeputado, mas registou a abstenção do PSD-M. Metade dos deputados sociais-democratas abandonaram mesmo o hemiciclo do parlamento, antes da votação, incluindo o próprio líder da bancada parlamentar do PSD-M Jaime Ramos.

O vice-presidente do grupo parlamentar do PSD-M, Tranquada Gomes, defendeu que estes votos devem ser dirigidos para pessoas mais ligadas à região autónoma.

Expresso Online

 

 

Está-me a escapar algo nesta atitude!

França: Paradoxo da Seriedade

Miguel Nunes Silva, 07.05.12

O mundo acabou de ficar mais estranho.


Não há como negar que nas eleições presidenciais em França, Nicolas Sarkozy era mais populista que François Hollande. Mas desta feita o cenário - de uma perspectiva Portuguesa - está invertido. É o candidato mais sério que mais irresponsabilidade governativa representa. 

 

Nas míticas eleições legislativas de 2009 em Portugal, a escolha era clara: Sócrates representava a irresponsabilidade despesista e demagógica em toda a linha, Ferreira Leite simbolizava a seriedade da clareza ideológica e honestidade governativa. Mas na terra da tricolor as coisas são menos claras. 

 

Sarkozy foi a face de escândalos de corrupção, de favoritismo e de casos de imprensa cor-de-rosa. Hollande pelo contrário apresentou-se como o candidato sério e fiel às suas raízes ideológicas.

 

Mas no bizarro mundo da política é pelo contrário Sarkozy que representa a austeridade em França, a preocupação saudável de equilibrar as contas Francesas e defender o interesse nacional, e é Hollande que representa o sonho, a emoção ideológica com um passado hoje desadequado às necessidades de um mundo que não se compadece com saudosismos.

Hollande por sinal, tem sido tudo menos vago: desde taxar os mais abastados a 75% - o que causaria uma fuga massiva de capitais - a BAIXAR a idade de reforma de volta para os 60 anos - sim, porque se os países escandinavos e as suas economias invejáveis são obrigados a ir acima dos 65 serão certamente os Franceses e a sua ética de trabalho que poderão afirmar-se como a excepção na Europa..............

 

O que é preocupante é que a minha fé nas pessoas diminui um pouco com cada eleição que observo em que tais diferenças existem. Parece-me que os eleitores, estejam aonde estiverem, já nem querem saber de personalidade e estilo, mas antes sim preocupam-se com a substância das políticas; infelizmente fazem sempre a escolha mais errada: a de curto prazo, a de evitar a responsabilidade para com as gerações que se seguem, fazem a escolha mais irresponsável e esperam pelo melhor...  Afinal, quem gosta de austeridade?

 

O problema é que nos dias de hoje já não podemos encolher os ombros e dizer 'isso é lá com os Franceses, eles é que sabem'. Não, é com todos nós porque Portugal e a Europa dependem da França.

 

Ironicamente, neste momento o futuro da República Francesa assenta assim na esperança de que o candidato sério tenha feito promessas desonestas...

O dia do consumidor

Essi Silva, 01.05.12

 

 

 

Escândalo! Demónios! Raios e coriscos!

O dia do trabalhador, as manif's e o proletariado foram deixados nas prateleiras da atenção nacional, que preferiu deixar vazias as prateleiras do Pingo Doce.

Há muita discussão quanto à legitimidade, bestialidade, ou genialidade da campanha de Marketing do Pingo Doce. Eu achei genial. Para quem vende e quem compra.

Talvez não nestes moldes, porque foi um risco enorme para a segurança, mas relembro que noutros países realiza-se o Boxing Day, ou o Black Friday, para se poder também dar poder de compra a quem não o tem. Prefiro eu que seja em bens alimentares que em tv's e perfumes. E o trabalhador também tem direito a celebrar, e que forma melhor que com paparoca!

 

Espero que tenham tido um bom 1º de Maio!

 

Over and out!