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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

República das Bananas...

Catarina Rocha Ferreira, 21.04.11

 

A tolerância de ponto concedida aos trabalhadores do Estado para esta tarde de quinta-feira terá um custo aproximado de 20 milhões de euros aos cofres públicos! 

Mas quem é que se preocupa com isso?!

Este Governo não é de certeza...

E pelos vistos os portugueses também não, porque senão o PS não subia nas sondagens.

É esta a governação irresponsável que nos levou à crise e pelos vistos a força do hábito ainda é muito forte, ainda não aprendemos a lição.

E quem vai pagar esta brincadeira?

Isso não interessa, uma pena é este mau tempo - assim não podemos ir para a praia...

Não é informação, é comunicação... Há que começar a aprender a diferença...

Rui C Pinto, 21.04.11

 

Lembram-se dele? O da guarita... O Telmo do Big Brother... Pois... É a recente aquisição socialista à lista de candidatos à Assembleia da República por Leiria. Essa bela lista encabeçada por Basílio Horta, lembram-se? A mesma lista que em 2009 foi encabeçada por Luis Amado, um dos mais respeitados e lúcidos ministros deste governo que recusou integrar as listas pelo PS. Tal como Teixeira dos Santos, aliás, um dos rostos mais visíveis da governação socialista... 

 

Façamos uma breve análise sobre a forma como a comunicação social faz as suas manchetes e apresenta as notícias... 

7 de Abril: Ferreira Leite recusa integrar listas do PSD

11 de Abril: Marques Mendes recusa convite de Passos Coelho 

20 de Abril: Teixeira dos Santos e Luís Amado fora das listas do PS "por vontade própria" 

 

Perante tal, devemos surpreender-nos com os resultados das sondagens?

 

Nota: É tempo de, em Portugal, se começar a aprender a diferença entre informação e comunicação. Não é possível que, em Portugal, se continue a consumir um jornal para "estar informado". Errado. Quem consome um jornal diário, não consome informação, consome comunicação de factos, muitas vezes trabalhada fora das redacções, chegada lá já pronta para consumo. Muitas vezes copy paste de outras fontes, muitas vezes retirada da blogosfera, das redes sociais. Não é preciso trabalhar num jornal para perceber como funciona. Basta ler o que esse jornal imprime...

Campelo de Magalhães apresenta: o próximo 1º Ministro de Portugal

Ricardo Campelo de Magalhães, 21.04.11

Para quem tenha dúvidas, aqui está a sondagem em que o PS já ultrapassou o PSD (enquanto PPC cai), ainda a campanha vai no adro.

Não tenham cuidado não. Eu, que sou sempre atento aos números, estou alarmado. 

Goste-se mais ou menos de PPC, é ele ou Sócrates. Está na hora de todos se lembrarem disso. Ou...

Portugal SA

jfd, 20.04.11

Recentemente tive a oportunidade de postar no Delito de Opinião convidado pelo Pedro Correia.

Foi este o resultado que agora aqui partilho; 

 

John Chambers, um dos mais respeitados CEO’s em Wall Street, da Cisco, recentemente surpreendeu os stakeholders ao enviar um email para todos os trabalhadores contendo uma sincera mensagem de avaliação do estado da empresa. Em conjunto com a visão fresca de um novo chefe de operações, este chefe executivo e presidente, munido de uma cultura de liderança que não procura sintomas mas sim soluções para desafios e que alimenta o que é saudável curando o que não o é, dispôs-se a alistar sem preconceitos os pontos fortes e oportunidades de melhoria da empresa.

É surpreendente quando alguém nesta posição torna tão clara e pública a sua fotografia do momento. Sem receio e com a convicção de que passos destes são necessários tendo em conta um processo de alteração para um futuro mais ágil e proveitoso para a Cisco.

Ele começa por analisar os clientes. Eles acreditam nos empregados da Cisco. Se eu analisar o povo português, como estará a sua fé em que nos governa? Terão tanta paixão no seu trabalho como demonstram os trabalhadores da Cisco? Depois procurou auscultar os trabalhadores; estão satisfeitos com os valores, cultura e visão da empresa. Pergunto-me se a explosão da emigração, as manifestações recorrentes e as estranhas sondagens serão prova cabal do descontentamento do povo português

A Cisco tem sido disruptiva, tem antecipado tendências e está forte em segmentos chave. E nós? Como estamos? Temos a cortiça, temos a Ydreams, temos a Bial, a Logoplaste, a Autoeuropa, temos o ressurgimento de alguma indústria, somos demasiado terciários, complacentes e de uma inércia pouco dada a grandes aventuras que envergonharão os nossos antepassados navegadores.

O CEO da Cisco diz que a companhia precisa de mais disciplina. Portugal só agora parece ter de facto aberto os olhos para a real necessidade de disciplina económica e financeira. A Cisco tem uma estratégia clara. Quer ser the player no que toca à colaboração e dominar a nuvem à escala global. Eu tenho a sorte de fazer parte do projecto que vai trazer a parte que nos toca e é realmente revolucionário. E Portugal? Qual é a sua estratégia? Qual é o seu posicionamento? O que quer mudar? Que marca quer deixar? Os seus activos humanos são reconhecidos pelo mundo fora como inventivos, trabalhadores e bem formados. O que se passará dentro de suas fronteiras? O que fazer para aumentar a produtividade? Como diferenciar pela positiva? Como sobreviver na próxima década?

A Cisco tem estratégia. É vencedora e bem em linha com o que se lhe envolve. Mas têm sido lentos a tomar decisões, têm tido surpresas que não deveriam ter, e perderam o posicionamento junto dos clientes no que toca à boa execução. Nós também, além de muito mais. Mas aparentemente como estratégia apenas tínhamos o TGV, o Aeroporto, a nova ponte e pouco mais. É triste que de nada de verdadeiramente estruturante me possa recordar.

 

 

A Cisco, humildemente, assume que desapontou os seus empregados e os seus accionistas. Em Portugal ninguém é culpado de nada. Em Portugal, vergonha é ser correcto para com quem vota. Em Portugal quem pede desculpa é fraco.

 

A Cisco quer mudar:

- Não vão arranjar o que não está estragado

- Tomarão passos ambiciosos e decisões difíceis

- Vão acelerar nos seus segmentos prioritários e competir para ganhar a liderança

- Vão tornar mais fácil para o cliente e parceiros trabalhar com a empresa.

Termina perguntando (e respondendo) O que quer você que seja a Cisco?

Ora Portugal também se pode guiar por princípios simples, clean e com objectivos claros. Podemo-nos demarcar de toda a confusão que isto sempre foi e elencar numa perspectiva de mudança estruturante e estruturada.

Podemos apostar no fim da batota. No fim da burocracia. No choque fiscal empresarial. Num posicionamento realmente diferenciador no que toca à tecnologia e activos humanos. Podemos criar legislação que pisque o olho a capital e empresas. Podemos ser sociais para com quem precisa. Podemos ser solidários. Podemos ser palco para inovação na ciência. Podemos usar o mar. Podemos aperfeiçoar na energia renovável.

Cada um de nós pode participar.

Afinal, o que queremos nós para Portugal?

Desafio Portugal: entrar no portal da Segurança Social directa

Essi Silva, 20.04.11

 

Ser-se estrangeiro ou ter-se um nome estrangeiro neste país é ser-se cidadão de segunda. Para além de tudo funcionar mal, como é claro.

 

Comecei a manhã de uma forma inesperada. O meu pai recebeu uma notificação da Segurança Social a referir que tinha recebido prestações do abono familiar indevidas.

Telefonei imediatamente para a linha de apoio da Segurança Social. Embora tivesse todas as informações do meu pai (data de nascimento, morada, NIF, NISS, nome completo) a interlocutora referiu que não poderia atender-me a não ser que desse os meus dados (que não tinha no momento) ou falasse com o meu pai, que se apressava para sair. Depois do mesmo expor muito rapidamente o problema, a sra. explicou-lhe que ele não tinha feito a prova escolar no ano passado. Afirmei-lhe com certeza que tinha feito, mas segundo parece, se foi feita na minha conta, não foi validada já que quem tem de prestar essa prova é o meu pai.

Ou seja, não há cruzamento whatsoever deste tipo de dados, ainda que a prova escolar seja referente à minha pessoa.

Menos mal, pensei eu. Tenho a certeza que fiz a prova portanto posso impugná-la.

 

Tentei então aceder à minha área do portal da Segurança Social. Inseri três vezes os códigos errados (acidentalmente eram os do meu pai) e vi-me perante o desafio de desbloquear o pin de autenticação. Liguei então para a linha de apoio do Cartão de Cidadão.

Fantasticamente, é possível cancelar um cartão de cidadão por telefone, mas não é possível desbloquear um pin ainda que se tenha todos os códigos e dados necessários para o desbloqueio. Concluindo: tive de me dirigir à Av. Afonso Costa para o desbloquear presencialmente.

 

Cansada e frustrada, voltei a casa pronta com os novos códigos. Sentei-me frente ao computador. Códigos correctos, pronta a fazer o registo. Ao fazer a aceitação dos termos, o serviço preencheu automaticamente os dados, como o nome, NISS e NIF. Os restantes preenchi eu e cliquei em registar. A mensagem no ecrã foi clara: NOME INVÁLIDO.

Contactei a Segurança Social. Lavaram as mãos. Telefonei então aos Serviços do Cartão do Cidadão. Mandaram-me enviar um e-mail ao apoio técnico.

 

Belo país este...

 

I'll be back!

Rui C Pinto, 20.04.11

 

 

Há alguns meses assinalei a saída de Schwarzenegger do Governo da Califórnia, numa altura em que a sua ambição política, amplamente divulgada nos media, esbarrava contra a Constituição norte-americana que apenas permite a naturais dos US ocupar o mais alto cargo da nação. Na altura, gracejei com o slogan Hasta la vista, baby.

 

Confesso que a boa disposição se desvaneceu ao tomar conhecimento de que o exterminador implacável se prepara para um regresso à Áustria mãe e pondera um futuro político na União Europeia. Terry Tamminen, chief of staff do Governator, assume mesmo que a UE precisa de alguém que seja capaz de a unificar, precisa de um Jefferson ou um Washington.

 

Que futuro?

Diogo Agostinho, 19.04.11

 

Este país, segundo José Sócrates é um país que já fez muito pelos jovens. E fez muito porquê? Porque é hoje um País mais moderno. E quando Sócrates fala de um país mais moderno não cita o seu Plano Tecnológico, nem os seus Magalhães. Não. Fala sim dos efeitos positivos para os jovens que foram as suas decisões políticas: a permissão do aborto livre em Portugal, a possibilidade dos homossexuais casarem, a possibilidade de hoje se trocar de sexo num registo civil, a nova lei dos divórcios.

 

Ora quando falamos destes temas o que nos vem à cabeça é logo Francisco Louçã e o seu Bloco de Esquerda. Essa esquerda caviar, com falsos moralismos, quais padres a dar a missa. Pois bem, agora que estas leis passaram e as suas causas chegaram a bom porto, no entender deles, temos o total esvaziamento do Bloco. Vemos hoje um Partido, perdido no seu argumentário político, fechado, nem a troika recebeu, pois de facto, como poderia o Bloco receber os senhores do FEEF e FMI se não tem um pensamento económico sustentado para o País? Tirando os cartazes de aperto ao cinto ou das nacionalizações dos lucros?

 

O Bloco esvaziou mesmo! Os meninos podem voltar para junto dos papás e "curtirem" à grande a sua intelectualidade suprema...

INGSOC - Ingenheiro Sócrates

Ricardo Campelo de Magalhães, 19.04.11

A escolha das cabeças de listas do PS incluem 11 (onze!) membros do executivo que ainda abre elefantes brancos e que era tão mau que caiu por si.

Parece mau, mas piora: tem um deputado a quem foi levantada a imunidade parlamentar e que corre o risco de ser preso!

Os lugares são dados a quem mostrar o menor competência possível (faria sombra...) e demonstra maior fidelidade ao Big Brother.

É mau demais!!!