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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

Parabéns TSF!

Paulo Colaço, 29.02.08

Um artigo de Adriana Neves

 

A TSF festeja hoje o seu vigésimo aniversário. Em 1988, Emídio Rangel, um dos fundadores da TSF, inaugurava a emissão, um minuto antes das sete da manhã, com uma de declaração de intenções sobre o que ia ser a nova rádio que queria romper com o modelo instituído, de rádio e de jornalismo, em Portugal.
 

Parabéns TSF, pelo bom jornalismo e pelos bons momentos de rádio que proporcionas.

 

Perda da inocência?

Carlos Carvalho, 28.02.08
É hoje notícia a fraude que envolve os eurodeputados e que pode chegar a 140 milhões de euros envolvidos. Ao que parece, apesar da tentativa de parte dos eurodeputados de silenciar a questão, ao mesmo tempo que outros exigem que tal se torne público, existe um relatório que dá conta da existência de fraude e má gestão.

Pode mesmo ler-se que um eurodeputado, por altura do Natal, decidiu bonificar um membro do seu staff com o valor de 19 salários!

Refere-se, ainda, o favorecimento a partidos, com avultadas transferências de dinheiro, benefícios pessoais, não pagamentos à Segurança Social e má utilização de fundos...

A informação está a surgir aos bocadinhos. Certamente as pressões são muitas...

Com isto, está a União Europeia a perder a inocência e a credibilidade que lhe é (era) reconhecida? Será «só» isto?

Um exemplo

Paulo Colaço, 27.02.08

Carlos Coelho é Deputado Europeu pelo PSD e o grande impulsionador de acções de formação como a nossa Universidade de Verão. Não é novidade. Que tem um site também não o é. O seu site tem 25 mil internautas registados. Brutal! Porquê? Porque se trata de um espaço de extraordinário valor.

Sempre interessante e actualizado, dispõe agora de uma área com 33 perguntas/respostas sobre o Tratado de Lisboa.

A Dra. Manuela Ferreira Leite disse um dia, num Conselho Nacional do PSD, que sabíamos todos mais sobre UE desde que o Carlos Coelho era Deputado Europeu.
Quando temos andado a falar de políticos pelos piores motivos, este post pretende falar de um deles pelos melhores.

Como se Castram os Sonhos!

Diogo Agostinho, 27.02.08

Menezes falou ontem!

Hoje:

O ex-ministro Nuno Morais Sarmento classificou hoje como «avulsa» e «não reflectida» a proposta de Luís Filipe Menezes de retirar publicidade da RTP, considerando ainda que «tardam» as iniciativas políticas do actual líder social-democrata.

Depois do tiro de campanha eleitoral de Sócrates na última entrevista que deu a Nicolau Santos e Ricardo Costa, Menezes atacou ontem, mas hoje não se fez esperar o contra ataque interno!



Não será assim que o PPD/PSD comprometerá a sua vitória em 2009?

Ou os Pseudo Candidatos a Presidente do PSD em 2009+1(entenda-se depois das legislativas) já começam a sentir que afinal em 2009-1 (entenda-se antes das legislativas) ainda é possível?

Obamacans

Paulo Colaço, 26.02.08

“Obamacans” é a fusão entre Obama e Republicans. São dirigentes e adeptos do Partido Republicano que apoiam Obama com garra.
Fala-se em nomes como Colin Powell ou a bisneta do Dwight Eisenhower. Relata o DN que até um dos estrategas de McCain diz preferir sair de cena a ter de combater Obama.

Pergunto: é infantil achar que Obama já ganhou?

O poder de uma SMS

Diogo Agostinho, 25.02.08
Será que o SMS veio do PPD/PSD????

No momento em que se fala na criação de uma Associação Nacional de Professores em Defesa da Educação, os Docentes saem à rua em manifestações organizadas por SMS.

O Eng. Sócrates, repudia manifs e levanta a questão de organizações partidárias por detrás destas manifs.

Será este um novo modelo de fazer política?

As novas tecnologias podem ditar agora o fim de medidas para uma legislatura e provocar uma deriva governamental ao minuto?

Policia e Futebol

Paulo Colaço, 24.02.08


 

Um artigo de Adriana Neves
 
O procurador da República Almeida Pereira é o nome escolhido pelo Director Nacional da Polícia Judiciária (PJ), Alípio Ribeiro, para dirigir a directoria do Porto, no seguimento do pedido de demissão de Vítor Guimarães, na sexta-feira. Almeida Pereira foi também recentemente ouvido como testemunha num processo originado por notícias que o davam como magistrado próximo do presidente do FCP, Pinto da Costa, e a quem o clube teria pago viagens ao estrangeiro. No entanto, nunca foi constituído arguido e mostrou-se mesmo indignado com a suspeição que sobre si foi lançada.


 

Nos dias em que vivemos, em que se acentua cada vez mais a promiscuidade entre o futebol, a policia e a justiça, que acham desta nomeação?

De como a América (não) está preparada para um presidente negro ou uma "presidenta" e de como estes

Paulo Colaço, 24.02.08


Muito se tem falado, escrito e ouvido sobre as eleições americanas. O facto mais interessante parece unânime, temos pela primeira vez e com reais hipóteses de vencer as presidenciais deste ano um negro ou uma mulher.

Devemos, parece-me, pôr esta histórica história em perspectiva. Quando se fala em estar a América preparada ou não para o tal presidente negro ou "presidenta" partimos para a discussão abertamente, contudo logo somos impelidos a esmiuçar os resultados. Seja por vontade própria, seja por sermos impelidos pelas análises mediáticas, partimos em busca do fundo da questão, da tal quintessência, até porque é normal sermos curiosos.

Em o fazendo vamos estratificando os resultados, desdobramos os votos em jovens e velhos, trabalhadores, estudantes, reformados, "n'importe quoi". É normal que assim seja, o tratamento estatístico dos dados é saudável e, de um ponto de vista antropológico-cultural, necessário.

Agora, pensem nisto, já viram alguma vez, em eleições europeias, um nível de detalhe no tratamento desses dados que inclua a raça, o credo e a etnia, e que os valorize da mesma forma que os critérios supracitados de forma tão natural como nas eleições americanas?!

Eu, sinceramente, não. Posso andar distraído, mas nunca vi um politólogo/politicólogo a descrever, com a minúcia com que a CNN nos brinda, o facto de x percentagem de eleitores serem negros ou hispânicos, católicos ou protestantes e de como os candidatos têm de melhorar nesse segmento em particular.
Dirão vocês que o problema é nosso, que Portugal não dispõe da diversidade étnica e religiosa de um país como os EUA. Bom, posso até aceitar o princípio, mas ele não explica tudo.
Em primeiro lugar porque não explica que em eleições em países como a França ou Inglaterra não se vislumbre, de igual modo, uma tal dispersão de dados (pode ser que ande distraído, mas não me lembro, como já disse, de tal minúcia estatística);
Em segundo lugar, e mais importante, não explica o facto de, para cada um desses grupos, haver uma mensagem absolutamente distinta, ou pelo menos de existir a necessidade de contactá-los como se de produtos diferentes se tratasse. Pensemos, se é certo que os EUA são um "melting pot", não menos certo é que se gabam de o ser em harmonia, paz e prosperidade. Tudo isto é verdade, mas não faz de um conjunto de pessoas aglomeradas num território um povo, muito menos um país.

No fundo o que tento argumentar é que se trata de uma declaração tácita de derrota nacional. Sem dar por ela os políticos americanos, ao terem pesos, medidas e palavras diferentes para cada um desses estratos, estão a reconhecer, não as duas américas de que Edwards falava desde 2004 (a pobre e a rica, mais compreensível até), mas as 4, 5 ou 6 que existem. E isto é tanto mais grave quanto esses mesmos políticos não se dirigem a minorias cujo peso democrático é menor (por exemplo os indianos).

Ora, proclamar uma campanha de negros, asiáticos ou católicos, é um sinal, para mim, do muito que falta fazer. E acreditem que não é elegendo um negro ou uma mulher, cujas campanhas operam nesses moldes, que se alterará utopicamente o "status quo". É um passo importante é certo, mas não esperem milagres.

A discussão que lanço aqui não pode deixar de ter uma portugalidade latente. Pensem bem, estaremos nós melhor ou pior do que os americanos neste aspecto? Seria possível em terras lusitanas um presidente negro, ou uma "presidenta", ou uma presidenta negra, ou um judeu confesso, ou muçulmano? É que às vezes a superioridade moral ocidental (leia-se europeia) esconde lacunas muito perigosas...

A Psicose Aumenta...

Paulo Colaço, 24.02.08
É com muita honra que apresentamos à blogosfera as mais recentes aquisições do Psicolaranja.

Diogo Agostinho – Eixo Algarve/Campo Pequeno (UV 2007)
Francisco Castelo Branco – Cascais (UV 2006)
João Marques – Braga (UV 2007)

Boa-sorte aos novos Psicóticos, sejam bem-vindos!

Luta de Galos

PsicoConvidado, 22.02.08


Um destes homens vai ser Presidente do Governo Espanhol. Isso é certo mas nada mais!

Estas eleições encerram uma imprevisibilidade absoluta. A sociedade espanhola continua dividida desde 13 de Março de 2004 quando se realizaram as últimas eleições, dois dias depois dos atentados na Estação de “Atocha”. Uma legislatura conturbada e de rupturas também não ajudou à pacificação da vida política.

Os temas quentes da campanha são a mostra de uma profunda divisão na sociedade espanhola. A ilegalização da ANV (braço político da ETA que substituiu o Batasuna), os direitos dos homossexuais, a desagregação da nação espanhola pela concessão de maiores atribuições às regiões autónomas são só alguns deles. De resto, ultimamente, surgiu na agenda o comportamento da economia espanhola que foi inferior às expectativas nos últimos tempos. Prova do fosso que nos afasta de Espanha é o facto de este tema estar a dar a volta às eleições quando a economia espanhola cresce o dobro da nossa!

O PP, congénere espanhol do PSD, tem vindo a recuperar nas sondagens apesar de estar atolado numa crise interna que lhe pode custar a vitória. Até dia 9 de Março muito haverá a dizer. Neste momento as sondagens apontam para uma diferença nunca superior a 3% nas intenções de voto.

Aceitem este jacto de um Polvo importado de Espanha.
(Tiago Milito)

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