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PSICOLARANJA

O lado paranóico da política

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O lado paranóico da política

... e finalmente o Racismo.

jfd, 23.03.08
O Racismo na América está mais sofisticado. É menos evidente. Está mais diluído.
Depois de tantas investidas veladas da parte da campanha Clinton de injectar a raça na campanha; sai-lhes a sorte grande. As televisões revelaram excertos dos sermões do Pastor Jeremiah Wright, da Igreja em Chicago que Obama frequenta.
Excertos nada simpáticos para com a América Branca, nem para com a América em guerra;

A primeira declaração de Obama como se viu, foi claramente insuficiente. Ninguém ficou satisfeito.
Dá-se então, um novo discurso. Obama fala no racismo na América como nunca se falou. Com frontalidade, sem eufemismos nem demagogias. Falou em Filadélfia, perto de onde se assinou a Declaração de Independência.
O discurso chama-se Uma União ainda Mais Perfeita. E o âmago da coisa é referir que declarações como as do Reverendo estão paradas no tempo. O Sonho de MLK é real, evolui-se muito na América, mais que ainda há muito por fazer. E dá o exemplo real da sua avó Branca. O discurso é este (são 37 minutos que valem a pena...);

O que conseguiu com isto?
Conseguiu o desdém da direita. Televisões como a FOX ou comentadores de direita como Bill O'Reilly vêm nesta tomada de posição o fim da campanha de Obama. A MSNBC, a NBC e a CNN vêm o reforçar da campanha. A verdade é que na Pensilvânia, e desde a controvérsia, HRC que já tinha vantagem, ficou com mais!
Mas o inevitável pode sempre acontecer.
E Obama acabou de ter uma pequena reviravolta, o apoio de outro grande super delegado, o governador do Novo México; Bill Richardson, um grande amigo dos Clinton.
A América da afirmative action, da Nação do Islão, do caso Jena Six, do KKK, das super populadas prisões com afro americanos, do dispara primeiro e pergunta depois se for negro, do táxi que teima ao não parar para o cliente negro, dos gangues de negros e latinos que espalham o terror nos subúrbios, da bandeira da Confederação na Carolina do Sul, poderá ser a América de Obama?

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