Insustentável peso social
Hoje, o Jornal de Negócios adianta, que o Governo planeia impedir as reformas antecipadas antes dos 57 anos.
Por mim iríamos mais longe, já que embora as penalizações pesem, torna-se a longo prazo incomportável ter população que passa à incatividade muitas vezes sem trabalharem sequer metade da sua vida e a dependerem durante muito mais tempo do Estado e da Segurança Social.
O sistema actual da Seg. Social está mais que falido: com uma tendência maior da população dependente que da população comparticipante. Ou seja, há mais a gastar que a receber.
Em 2008, os dados indicavam que o total de receitas das Prestações Sociais era cerca de € 45.134.367.000, e as despesas na ordem dos € 43.027.663.000, o que parece razoável, não fossem 43,76% das receitas, ou seja praticamente metade das receitas advirem da Adm. Pública.
Portanto, caso não fossem atribuídos fundos públicos, a sustentabilidade social estaria completamente falida.
Temos de contrariar a tendência dos últimos anos e promover a sustentabilidade social, bem como incentivar a produtividade, que nas últimas décadas, pouco ou nada tem evoluído.
Portugal tem de avançar para o Futuro, a produzir mais, a sustentar menos. O dinheiro não cai do céu, nem nasce da terra. Advém do trabalho. E é nisso que temos de pensar e incentivar.